Quero esclarecer que quando critico algumas posições dúbias de pessoas do Partido Comunista Português sobre Direitos Humanos de pessoas queer faço-o por acreditar que um partido de esquerda coerentemente progressista aborda o tema da igualdade derrotando preconceitos. A qualquer partido é exigido o dever de pedagogia política, dos seus eleitores e da sociedade. E isso, nos dias de hoje e sempre, exige coragem.
Por conhecer a história de coragem, do PCP e doutros partidos comunistas – que, independentemente de erros no percurso, alguns graves, tiveram em todo o mundo um papel central na emancipação da mulher, nas conquistas de liberdades associadas aos direitos sociais, económicos e culturais, e em tantas outras “normas” que ajudaram a desconstruir por se tratarem de opressões ao indivíduo e à colectividade – tenho esperança que as pessoas que o compõem hoje saibam compreender que é tempo de actuar contra o capitalismo, os dogmas da religião e…
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